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Os acordos foram rubricados entre as empresas Águas de Portugal, Águas de
Santiago e a Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANAS) de Cabo Verde, numa
cerimónia em que participaram o secretário de Estado do Ambiente português,
Carlos Martins, e os ministros cabo-verdianos da Agricultura e Ambiente,
Gilberto Silva, e das Finanças, Olavo Correia.
Os programas preveem a assistência técnica por parte de Portugal, sendo que
no caso das Águas de Santiago, está contemplada a deslocação durante um ano de
um técnico português.
O acordo com a ANAS visa apoiar tecnicamente a agência na prevenção e
gestão de riscos no abastecimento e consumo humano de água. Os dois programas assinados hoje integram um conjunto de seis ações
apoiadas pelo Fundo Ambiental de Portugal em Cabo Verde num valor global
estimado de 400 mil euros.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Ambiente
português, Carlos Martins, sublinhou o "histórico de cooperação" com
Cabo Verde na área do ambiente, especialmente no domínio da água e dos
resíduos, sublinhando a intenção do Governo português de reforçar esse
trabalho.
Carlos Martins, que hoje participa numa mesa redonda para mobilizar
recursos para o Fundo Rotativo da Água e Saneamento que Cabo Verde quer criar,
assinalou que o apoio português se faz sobretudo ao nível da capacitação
técnica.
"Vamos ver em que medida Portugal pode prosseguir esse apoio. Este
Fundo é uma grande oportunidade para alocar fundos financeiros a Cabo Verde.
Portugal não pode acompanhar a introdução de verbas significativas",
disse.
O governante assinalou, por outro lado, que "há uma oportunidade para
Portugal poder ser um parceiro porque muitos destes projetos envolvem
necessidade de qualificação de recursos".
"O apoio não é só financeiro e às vezes o melhor apoio pode vir da
forma como ajudamos a capacitar recursos", disse, adiantando que os
programas poderão envolver a vinda a Cabo Verde de técnicos portugueses e a ida
para Portugal de quadros cabo-verdianos para receberem formação.
Fonte: Expresso das ilhas
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